O julgamento de Deus (The God Trial)

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Manifestações e o Povo brasileiro

Caríssimos,

Fugindo um pouco (só um pouquinho) a temática do blog seguem minhas breves considerações sobre as manifestações ocorridas em nosso país.

Sobre as manifestações e o povo brasileiro:

Apesar de considerar válidas as manifestações na parte em que a violência não foi praticada, pergunto aos senhores, o que de efetivo tem sido feito para mudança de nosso país?

Pergunto isto pelo seguinte: as manifestações foram abafadas pela mídia e, embora continuem ocorrendo, não conscientizaram a grande massa que acredita ser suficiente reclamar da vida. A um princípio bíblico que diz que devemos cooperar com o Espírito Santo que vive em nós para termos uma mudança e isso se dá pela ação ou melhor rejeição das práticas do pecado. Peço desculpas aos que não crêem, mas traduzindo isto para a nossa vida cotidiana, torna-se claro que a mera reclamação só causa aborrecimento e nenhuma mudança traz se nas urnas os mesmos votos forem depositados.

Povo deveria instruir-se melhor e contaminar-se menos antes de reinvidicar alguma coisa. Acho legítimas as manifestações, mas mostram-se desconexas: um grupo pede uma coisa, outro peda outra e um terceiro ainda quer apenas depredar e demonstrar sua insatisfação.

Somente a unidade traz poder, visto que uma casa dividida contra si mesma combate. Entendam que não desejo fomentar práticas nazistas aqui, mas sem um mínimo de consenso, cada lado puxará a corda até que ela se arrebente e o povão verá e dirá "tá vendo, são só um bando de baderneiros. Esse país não tem jeito mesmo".

Sonho um dia ver que as pessoas valorizam mais suas famílias e a convivência com seus amigos, trabalhem o suficiente sem se desgastar inutilmente, tenham acesso a uma educação e saúde de qualidade e, caso nada disso possuam, busquem meios lícitos para tal, e ainda se verificarem a necessidade de manifestação pública que ela seja consciente e equilibrada, que comece no voto (ou em sua abstenção), no envolvimento político, no conhecimento das leis, no sacrifício de parte do lazer para conhecer verdadeiramente os candidatos, etc.

Finalizo dizendo que nós temos culpa não somente no voto, mas também na educação que transmitimos a nossos filhos (embora ainda não seja pai, sou filho). Ensinamos nossos filhos a serem bons cidadãos, ao menos a maioria; a estudar; a ter um bom emprego; a nos obedecer e que fazendo isso está bom. Entendo que isso não é suficiente. É preciso que eles recebam valores maiores. Por exemplo, incutimos inconscientemente que o trabalho dará a eles riqueza e que aí sim terão felicidade. Desprezamos algumas profissões por não terem o potencial de ganho do que aquela que sonhamos para eles. A máxima dinheiro não traz felicidade é verdadeira, pois na verdade ele é consequência, não do trabalho, mas da alegria em desempenhar uma função para a sociedade (e para Deus). Sem alegria, tudo se torna maçante e talvez isso explique tanto descontentamento: muitos hoje em dia trabalham em coisas que não lhes dão satisfação, pois colocam no dinheiro que recebem a sua alegria quando deveria ser justamente o contrário.

Levantei a bola e gostaria de saber a opinião de vocês.