Interessante em filmes tão antigos é perceber que apesar da estrutura, cultura, hábitos (fumar era um hábito cultuado e até em lugares fechados era permitido) e tecnologia terem mudado, poucas foram as mudanças no pensamento humano. Além disso, percebe-se que em títulos daquela época, talvez pela inexistência de efeitos especiais, as tramas eram melhor desenvolvidas e os atores precisavam se destacar mais - o que hoje não se nota (acumulam-se rostinhos bonitos, mulheres nuas e explosões).
Curiosidades a parte, o julgamento do qual trata o filme exige uma votação unânime, pois irá sentenciar a morte o jovem por ter supostamente matado seu próprio pai. A recusa inicial do personagem de Fonda fundamenta-se no fato de que, já que se trata da vida de uma pessoa, deveria haver uma discussão sobre o assunto mesmo que os fatos estejam evidentes. O filme se desenrola através destes questionamentos transmitindo lições sobre alteridade (se colocar no lugar do outro) e como nossa história particular (nossa experiência) pode influenciar em nossas decisões até chegar num final surpreendente (o qual não comentarei aqui).
Vejam e não irão se arrepender. É claro não esqueçam de comentar aqui no blog. Seus comentários são importantes e ajudam a enriquecer as temáticas abordadas.
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